Por vezes no nosso dia-a-dia torna-se muitas vezes difícil (para não dizer mesmo impossível) parar para pensar, nem um segundo que seja, parar e olhar à nossa volta e principalmente para nós mesmos e ver o que realmente se anda a passar. Experimenta-o agora, sim agora, rouba um valioso segundo dessa tua vida e pára, pára e reflecte, pára e ouve-te a ti mesmo. Hoje em dia quase ninguém consegue fazer isso, a maior parte das pessoas usa a falta de tempo como desculpa, mas para nós nunca deve faltar tempo. Nos dias de hoje já ninguém pára para ver em vez de olhar, já ninguém se preocupa com o que realmente importa. E agora que paraste e viste o que realmente se anda a passar, que olhaste para o passado e viste todas aquelas atitudes tomadas sem antes teres "parado", haverá algo a fazer? Claro que sim, basta quereres.
Tenho saudades dos dias sem tempo, dos pés descalços e da areia por entre os dedos. Tenho saudades de beijar o mar e abraçar o sol. Tenho saudades das noites de diversão, dos passeios à beira mar e das garrafas jogadas ao mar contendo o desejo que tanto queremos que se realize. Tenho saudades das gargalhadas sinceras e das lágrimas carregadas de felicidade. Tenho ainda saudades da sinceridade que cada rosto transmitia e do espírito de união que pairava no ar. Morro de saudades da pele a estalar de calor e com o sabor único de sal misturado com o protector solar usado nessas horas em conversa com o sol. Ainda hoje recordo com saudade dos abraços partilhados e verdadeiramente sentidos, das músicas cantadas em alto tom demonstrando a toda a gente a imensidão daquela amizade. Recordo também os cafés na esplanada da praia com os pés enterrados na areia e os olhos cerrados no horizonte. Nunca esquecerei a areia húmida daquelas noites que passamos ao relento admirando cada estrela daquele céu de Verão até que estas dessem lugar a mais um dia de sol radiante. Mas nunca, em nenhum segundo, esquecerei essas amizades que me acompanharam e que ali se fortaleceram. A eles devo muito do que vivi e acima de tudo crescemos muito, juntos. Daqui a seis, sete ou vinte anos estaremos a recordar este Verão e ficaremos certamente de água nos olhos com saudade deste tempo que vivemos intensamente.
Até para o ano meus companheiros de loucuras e diversão.
Até para o ano meus companheiros de loucuras e diversão.
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